04 março, 2016

O esquecimento

 

 

Tu que choras sobre um túmulo mórbido

E na madrugada lamentas a morte

E nada acalenta o teu sofrimento sórdido

Que faz sucumbi a própria sorte.

Tu que já não sentes a suavidade sufocante

Nem o pranto que na face pálida rola

Só a dor e o sofrimento angustiante

Pois é a sua alma sombria que hoje chora.

Eu, enfim, velo por seu livramento

Mas preciso pagar pelos meus pecados

Não quero fazer julgamentos

Pois o meu espírito ainda não foi exorcizado.