A inquisição perseguia e julgava todos que não se enquadravam ou ameaçavam a doutrina. Os condenados podiam cumprir pena na prisão por determinado, perpétua ou até mesmo pena de morte por enforcamento e em alguns casos eram queimados vivos na fogueira. O caso mais conhecido aconteceu em janeiro de 1692 na vila de Salem, uma colonia em Massachustts. Várias pessoas foram condenadas à morte, acusadas de feitiçaria.
A história conta que Elizabeth Parris de nove anos e Abigail Willams de onze, começaram a apresentar comportamentos estranhos como gritos, blasfêmias, ataques convulsivos, estado de transe dentre outros. Logo, outras meninas começaram a apresentar esse mesmo comportamento na cidade de Salem. Visto que os médicos não conseguiram diagnosticar uma doença que se enquadrasse nesses sintomas, deduziram que as crianças estavam sobre influência de satanás.
Orações e jejuns comunitários foram organizados a fim de descobrir a identidade das bruxas. Jonh, um índio, assou um bolo feito com centeio e urina das garotas enfeitiçadas. Elas foram, então, pressionadas para que identificassem a fonte de suas aflições. Assim, nomearam três mulheres: Tituba, índia escrava do Reverendo Samuel Parris (pai de Elizabeth), Sarah Good e Sarah Osborne.
Em 1 de março Tituba foi examinada junto com as outras duas moças. Tituba confessou a feitiçaria praticante, inclusive que já havia visto o próprio diabo em sua frente. As outras mulheres alegaram ser inocentes a tal acusação. Outras pessoas foram acusadas de feitiçaria. Algumas com antecedentes criminais, inclusive de bruxaria, mas outros eram pessoas religiosas consideradas na comunidade.
Sarah Osborne morreu na prisão onde estava no dia 10 de maio.
Em 27 de maio o recém chegado governador, Sr William Philips, fundou um tribunal especial de Oyer e Terminer composto de sete juízes para julgamentos dos casos de bruxaria. Os julgamentos foram baseados nas confissões e com base nas reações das meninas atingidas pela magia. Foi considerado inclusive que o diabo poderia assumir o aspecto de uma pessoa inocente.
Segundo consta nos registros foram executadas 20 pessoas nessa época. Acusadas de heresia e bruxaria. O tribunal foi dissolvido no dia 29 de outubro do mesmo ano pelo governador Philips.
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